Foto da Primeira Oficina de Sensibilização da 10ª edição do Programa Apadrinhamento Afetivo, realizada no dia 17 de abril de 2013, na antiga sede da UNISINOS, com a presença da Dra. Mara Job Pedro(Promotora da Infância e Juventude), técnicos dos Acolhimentos Institucionais Casa Caminho Clara Francisco e Casa Aberta, equipe do Programa Apadrinhamento Afetivo e candidatos a padrinhos e madrinhas.
Este Blog tem por objetivo divulgar o conjunto de serviços, programas e projetos da Proteção Social Especial, Alta Complexidade, da Secretaria Municipal de Assistência, Cidadania e Inclusão Social de São Leopoldo/RS. São considerados Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade aqueles que oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com graves violações de direitos, sem vínculos familiares e comunitários, necessitando de proteção integral.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA APADRINHAMENTO AFETIVO
A Secretaria Municipal Desenvolvimento
Social – SMDS, através do Departamento de Programas e Projetos de Alta
Complexidade, está com inscrições abertas para a 10ª edição do Programa Apadrinhamento Afetivo, que tem
por objetivo oportunizar o
estabelecimento de vínculos afetivos duradouros entre as crianças que se
encontram institucionalizadas e seus padrinhos/madrinhas, de modo que estes
passem a ser referência em suas vidas; ou seja, ser padrinho ou madrinha é
acompanhar a vida de uma criança ou adolescente.
CRITÉRIOS
PARA PARTICIPAR DO PROGRAMA
- Ter
disponibilidade de tempo para efetivamente participar da vida do(a) afilhado(a);
- Ter mais de 21 anos, respeitando a diferença de 16 anos entre a criança/adolescente, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;
- Ter mais de 21 anos, respeitando a diferença de 16 anos entre a criança/adolescente, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;
- Inscrever-se
na SMDS;
- Realizar
entrevista com a equipe técnica do programa;
- Apresentar a
documentação solicitada;
- Dispor de
boa condição física e mental;
- Participar
das Oficinas de Sensibilização e do Encontro de Integração.
SOBRE OS CANDIDATOS A AFILHADO(A)
Os candidatos a
afilhados são crianças e adolescentes, tanto meninos quanto meninas, em idade
escolar, que se encontram em medida de proteção em acolhimento institucional.
Estas crianças/adolescentes necessitam da convivência familiar e comunitária e os
padrinhos afetivos poderão contribuir para o melhor desenvolvimento
psicossocial destas.
Quem desejar obter
maiores informações sobre o programa, ou se inscrever, deve ligar para o
telefone 3568-7176 Ramal 212 e falar com a Psicóloga Marilene ou com a
Assistente Social Marli.
As inscrições para a 10ª
Edição do Apadrinhamento Afetivo serão realizadas até o dia 12 de abril.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Uma Homenagem às Famílias Acolhedoras e à Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes
Heróis Invisíveis
Os heróis invisíveis não são heróis anônimos, pois...
Todos têm nome, rosto, história...
Todos fazem parte da sociedade, de uma cultura...
Todos têm compromissos, desejos, ambições...
Todos trabalham silenciosamente e fazem do mundo um lugar melhor.
Os heróis invisíveis são
Pessoas entusiasmadas, cheias de força divina.
Pessoas que confiam, olham nos olhos.
Pessoas que acreditam, fazem acontecer.
Pessoas que não têm medo, caminham com persistência.
Entenderam em profundidade que...
A grandeza do homem está nos pequenos gestos em prol de outros e não de si.
A força da linguagem humana não está nas palavras, mas no coração, nos gestos...
A grandeza da pessoa está na atitude diária de ser aprendiz, companheira...
A força de mudar o mundo está na transformação de si e do meio em que vivem.
Os heróis invisíveis tornam-se visíveis...
Por meio da dedicação sincera, perseverante e amiga.
Por meio da criatividade, do bom humor e do amor sem medida.
Por meio de uma mística que gera vida, supera barreiras, busca soluções.
Por meio do carinho, do testemunho e da solidariedade.
O herói invisível tem uma outra visibilidade...
Não é um herói solitário, mas solidário.
Não busca seus interesses, mas sabe compartilhar.
Não se desespera diante dos problemas, mas confia.
Não se perde nas aparências, mas busca o essencial.
O mundo precisa de heróis invisíveis-visíveis...
Para que a vida seja viva e verdadeira.
Para que um novo mundo floresça e aconteça.
Para que o amor e a esperança tenham rosto.
Para compreender que a justiça merece uma chance e tem lugar.
(Canísio Mayer)
No dia 22 de Novembro foi realizado o Terceiro Encontro com as Famílias Acolhedoras de São Leopoldo, na Antiga Sede da Unisinos, com a participação das Conselheiras Tutelares Adeli Fernandes e Teresinha, da equipe técnica do Programa e Loreni de Goes, Diretora da Fundação de Proteção Especial do RS.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Primeira Confraternização do Apadrinhamento Afetivo
O Departamento de Programas e Projetos de Alta Complexidade, da Secretaria Municipal de Assistência , Cidadania e Inclusão Social promoveu, no dia 10 de novembro, o primeiro Encontro de Confraternização do Programa Apadrinhamento Afetivo, a qual contou com a participação de padrinhos e madrinhas afetivos, afilhados e afilhadas, equipe técnica do Programa Apadrinhamento Afetivo, além de técnicos e funcionários da Fundação Casa Aberta e Casa Caminho Clara Francisco.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Segundo Seminário sobre Pessoas em Situação de Rua
No dia primeiro de Novembro realizou-se o Segundo Seminário sobre Pessoas em Situação de Rua: a Intersetorialidade como Desafio, promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Novo Hamburgo.
Os principais aspectos abordados no Seminário foram os seguintes:
- Necessidade de políticas que vão ao encontro destas pessoas, através da Busca Ativa, tendo em vista que esta população não vai buscar os seus direitos nos ambientes tradicionais.
- Necessidade de um prefeito que apoie a construção de políticas específicas para as pessoas em situação de rua.
- Resgatar e construir cidadania, amenizando as perdas destas pessoas através da intersetorialidade.
- Necessidade de protagonismo das pessoas em situação de rua.
- Oportunizar a participação através de fóruns e da criação de um Conselho Municipal de Pessoas em Situação de Rua, dando voz e voto aos moradores de rua.
- integração e transversalidade das políticas públicas;
- complementariedade;
- democracia e igualdade;
- participação cidadã;
- orçamento (rubricas específicas);
- indicadores e diagnóstico da situação (produção de conhecimentos);
- desconstrução de estigmas;
- participação na rede;
- trabalhar a autoestima e resgate do plano de vida.
Palestras abordaram inclusão
"No seminário, as palestras focaram-se na intersetorialidade e na inclusão, as maiores dificuldades trazidas com as condições dos moradores de rua, e a relação com as políticas públicas, uma das soluções apresentadas.Não é apenas a assistência social que consegue fazer com que todos tenham moradia digna, é necessário que todos os setores se juntem, ressaltou o palestrante do evento e representante do Movimento Nacional de Moradores de Rua (MNMR), Anderson Lopes. A diretora do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Tâmara Biolo Soares, ainda complementou que a discriminação é um problema que deve ser enfrentado. As relações de poder são inerentes, há uma hierarquia, o que devemos fazer é equalizar estas relações. Temos, também, que empoderar as pessoas em situação de rua e isso só acontece quando damos voz a eles e podemos fazer isso com as políticas públicas, pronunciou. Além dos palestrantes, a mesa oficial foi composta pelo coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos de Novo Hamburgo, Hélio Feltes, pela pró-reitora da Universidade Feevale, Gladis Baptista, e pelo secretário interino da SDS, Hélio Pacheco, que comentou que a ação deve ser feita em trabalho coletivo. Essa população é invisível, mas temos olhar com novos olhos o mundo que nos cerca, completou".
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Facilitadores em Círculos de Justiça Restaurativa e de Construção de Paz
Desde
2005, o Projeto Justiça para o Século 21 dedica-se a difundir as boas
práticas da Justiça Restaurativa (JR), tendo por objetivo pacificar
conflitos e violências envolvendo crianças e adolescentes. Trata-se de
uma iniciativa interinstitucional articulada pela Escola Superior da
Magistratura da AJURIS- Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul,
através do seu Núcleo de Justiça Restaurativa.
O
curso de facilitadores em círculos de Justiça Restaurativa e de
Construção de Paz foi formatado para profissionais que trabalham com
jovens, jovens adultos e suas famílias, dentro dos serviços sociais, na
prevenção da violência/ gravidez, educação e programas de
desenvolvimento positivo para jovens. Oferece um conjunto de ferramentas
flexível que podem ser aplicadas em uma variedade de ambientes e com
objetivos variados. Nós acreditamos que qualquer indivíduo responsável e
preocupado com as questões acima pode aprender a usar estas práticas de
maneira segura, criativa e eficiente.
Os
círculos propiciam um ambiente no qual os participantes desenvolvem a
consciência emocional e competência emocional e aprendem a praticar a
atenção plena. Os usuários aprendem a planejar, criar e facilitar o
círculo de construção de paz como um lugar seguro para compartilhar o
diálogo.
O curso ocorreu de 23 a 26 de outubro de 2012, em Porto Alegre na sede da AJURIS, ministrado pela professora Kay Pranis.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
I SEMINÁRIO REGIONAL DA REDE DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E EDUCAÇÃO
I SEMINÁRIO
REGIONAL DA REDE DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E EDUCAÇÃO
“A educação
sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
Paulo Freire
O Primeiro Seminário Regional da Rede de Medidas
Socioeducativas e educação ocorreu no Município de São Leopoldo com a
apresentação da Rede de São Leopoldo e Novo Hamburgo, a relação que
estabelece com a educação e a inserção
dos jovens na comunidade escolar.
Refletimos sobre o processo de formação, que é
diferente de processo de punição, e que a sociedade tem que se transformar para aceitar o diferente, entender o contexto
que o jovem está inserido e não olha-lo como uma ilha, pensar uma realidade
socioeducativa tendo como pano de fundo
uma sociedade que entenda e acolha este jovem.
O Ministério Público trouxe a
realidade dos atos infracionais mais graves como sendo cometidos por
jovens que estão fora da escola, salientando
que estamos perdendo tempo em não investirmos nestes adolescentes que estão
fora da comunidade escolar.
O tema que a Educação debateu é que não se consegue
dar conta de todas as necessidades dos adolescentes inseridos na escola.
Problematizou “que necessidades são estas”. A escola tem o papel de acolher e incentivar a permanência
do aluno na mesma. Também evidenciou
que a educação integral é o conjunto formado pela educação escolar mais
educação na família, que constroem juntos os valores universais, valores de
limites, valores de respeito. E a educação não pode ser discutida sozinha,
existe a necessidade da família se envolver nos debates, fóruns e seminários.
Na relação entre adolescência e socioeducação, a
palestrante Míriam Lemos traz em seus relatos
que o processo de expansão na escola está degradada, por ela não saber
lidar com os sujeitos que estavam fora do espaço educacional e o distanciamento
destes sujeitos da linguagem escrita. Foi pensada uma expansão do ensino
público, mas não foi pensado que os sujeitos se transformam e que os sujeitos
de hoje são diferentes aos dos anos anteriores.
Mírian continua a sua reflexão: "Para quem esta escola
serve hoje? Para um público que no passado não tinha o direito ao acesso".
As pesquisas demonstram que dos anos 70 até hoje, o nível de escolarização é crescente, mas permanecem as mesmas diferenças de gênero
e raça. O maior índice de escolarização está no
sexo feminino e branco, seguido pelo masculino e branco, em terceiro lugar o
gênero feminino negro e o sexo masculino e negro, em último lugar.
Uma das conclusões de Mírian é a de que os jovens
brasileiros estão mais próximos do mundo do trabalho do que da escola.
A palestrante
Beatriz Aguinsky problematiza a
socioeducação como não sendo uma transferência
entre políticas, que este tema está
relacionado à complexidade das relações, e que toda sanção tem direitos
suprimidos. Destacando três desafios:
1º) Entender a adolescência em conflito com a lei, que as
vezes começa na infância, e a condição atual que nos encontramos, também em
conflito com a lei quando não executamos o ECA;
2º) Superar as simplificações e
juízos apurados de valor e
3º) Entender o fenômeno da justiça do
social.
Beatriz conclui que o ideal seria que passássemos de uma sociedade punitiva para
uma dialógica, defendendo o diálogo como
recurso indispensável no processo de educação, de forma que, todos devem ter
direito à fala em uma relação de mútuo respeito.
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