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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Uma Homenagem às Famílias Acolhedoras e à Rede de Proteção às Crianças e Adolescentes

Heróis Invisíveis

Os heróis invisíveis não são heróis anônimos, pois...
Todos têm nome, rosto, história...
Todos fazem parte da sociedade, de uma cultura...
Todos têm compromissos, desejos, ambições...
Todos trabalham silenciosamente e fazem do mundo um lugar melhor.
Os heróis invisíveis são
Pessoas entusiasmadas, cheias de força divina.
Pessoas que confiam, olham nos olhos.
Pessoas que acreditam, fazem acontecer.
Pessoas que não têm medo, caminham com persistência.
Entenderam em profundidade que...
A grandeza do homem está nos pequenos gestos em prol de outros e não de si.
A força da linguagem humana não está nas palavras, mas no coração, nos gestos...
A grandeza da pessoa está na atitude diária de ser aprendiz, companheira...
A força de mudar o mundo está na transformação de si e do meio em que vivem.
Os heróis invisíveis tornam-se visíveis...
Por meio da dedicação sincera, perseverante e amiga.
Por meio da criatividade, do bom humor e do amor sem medida.
Por meio de uma mística que gera vida, supera barreiras, busca soluções.
Por meio do carinho, do testemunho e da solidariedade.
O herói invisível tem uma outra visibilidade...
Não é um herói solitário, mas solidário.
Não busca seus interesses, mas sabe compartilhar.
Não se desespera diante dos problemas, mas confia.
Não se perde nas aparências, mas busca o essencial.
O mundo precisa de heróis invisíveis-visíveis...
Para que a vida seja viva e verdadeira.
Para que um novo mundo floresça e aconteça.
Para que o amor e a esperança tenham rosto.
Para compreender que a justiça merece uma chance e tem lugar.
(Canísio Mayer)
No dia 22 de Novembro foi realizado o Terceiro Encontro com as Famílias Acolhedoras de São Leopoldo, na Antiga Sede da Unisinos,  com a participação das Conselheiras Tutelares Adeli Fernandes e Teresinha,  da equipe técnica do Programa e Loreni de Goes, Diretora da Fundação de Proteção Especial do RS.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Primeira Confraternização do Apadrinhamento Afetivo

O Departamento de Programas e Projetos de Alta Complexidade, da Secretaria Municipal de Assistência , Cidadania e Inclusão Social promoveu, no dia 10 de novembro, o primeiro Encontro de Confraternização do Programa Apadrinhamento Afetivo, a qual  contou com a participação de padrinhos e madrinhas afetivos, afilhados e afilhadas, equipe técnica do Programa Apadrinhamento Afetivo, além de técnicos e funcionários da Fundação Casa Aberta e Casa Caminho Clara Francisco. 

O Encontro  anual de Confraternização do Programa Apadrinhamento Afetivo propiciou momentos saudáveis de lazer, reflexão, integração e fortalecimento de vínculos entre padrinhos/madrinhas afetivas e afilhados(as) de todas as edições do Programa até então realizadas.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Segundo Seminário sobre Pessoas em Situação de Rua

No dia primeiro de Novembro realizou-se o Segundo Seminário sobre Pessoas em Situação de Rua: a Intersetorialidade como Desafio, promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Novo Hamburgo.

Os principais aspectos abordados no Seminário foram os seguintes: 

  • Necessidade de políticas que vão ao encontro destas pessoas, através da Busca Ativa, tendo em vista que esta população não vai buscar os seus direitos nos ambientes tradicionais.
  • Necessidade de um prefeito que apoie a construção de políticas específicas para as pessoas em situação de rua.
  • Resgatar e construir cidadania, amenizando as perdas destas pessoas através da intersetorialidade.
  • Necessidade de protagonismo das pessoas em situação de rua.
  • Oportunizar a participação através de fóruns e da criação de um Conselho Municipal de Pessoas em Situação de Rua, dando voz e voto aos moradores de rua.
Também foram comentadas as seguintes diretrizes da Política Nacional para Inclusão Social da População em Situação de Rua:
  1. integração e transversalidade das políticas públicas;
  2. complementariedade;
  3. democracia e igualdade;
  4. participação cidadã;
  5. orçamento (rubricas específicas);
  6. indicadores e diagnóstico da situação (produção de conhecimentos);
  7. desconstrução de estigmas;
  8. participação na rede;
  9. trabalhar a autoestima e resgate do plano de vida.

Palestras abordaram inclusão

"No seminário, as palestras focaram-se na intersetorialidade e na inclusão, as maiores dificuldades trazidas com as condições dos moradores de rua, e a relação com as políticas públicas, uma das soluções apresentadas.Não é apenas a assistência social que consegue fazer com que todos tenham moradia digna, é necessário que todos os setores se juntem, ressaltou o palestrante do evento e representante do Movimento Nacional de Moradores de Rua (MNMR), Anderson Lopes. A diretora do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Tâmara Biolo Soares, ainda complementou que a discriminação é um problema que deve ser enfrentado. As relações de poder são inerentes, há uma hierarquia, o que devemos fazer é equalizar estas relações. Temos, também, que empoderar as pessoas em situação de rua e isso só acontece quando damos voz a eles e podemos fazer isso com as políticas públicas, pronunciou. Além dos palestrantes, a mesa oficial foi composta pelo coordenador do Centro de Referência em Direitos Humanos de Novo Hamburgo, Hélio Feltes, pela pró-reitora da Universidade Feevale, Gladis Baptista, e pelo secretário interino da SDS, Hélio Pacheco, que comentou que a ação deve ser feita em trabalho coletivo. Essa população é invisível, mas temos olhar com novos olhos o mundo que nos cerca, completou". 

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Facilitadores em Círculos de Justiça Restaurativa e de Construção de Paz





Desde 2005, o Projeto Justiça para o Século 21 dedica-se a difundir as boas práticas da Justiça Restaurativa (JR), tendo por objetivo pacificar conflitos e violências envolvendo crianças e adolescentes. Trata-se de uma iniciativa interinstitucional articulada pela Escola Superior da Magistratura da AJURIS- Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, através do seu Núcleo de Justiça Restaurativa.   
O curso de facilitadores em círculos de Justiça Restaurativa e de Construção de Paz foi formatado para profissionais que trabalham com jovens, jovens adultos e suas famílias, dentro dos serviços sociais, na prevenção da violência/ gravidez, educação e programas de desenvolvimento positivo para jovens. Oferece um conjunto de ferramentas flexível que podem ser aplicadas em uma variedade de ambientes e com objetivos variados. Nós acreditamos que qualquer indivíduo responsável e preocupado com as questões acima pode aprender a usar estas práticas de maneira segura, criativa e eficiente.
Os círculos propiciam um ambiente no qual os participantes desenvolvem a consciência emocional e competência emocional e aprendem a praticar a atenção plena. Os usuários aprendem a planejar, criar e facilitar o círculo de construção de paz como um lugar seguro para compartilhar o diálogo.  
O curso ocorreu de 23 a 26 de outubro de 2012, em Porto Alegre na sede da AJURIS, ministrado pela professora Kay Pranis.




Seminário Convivência Familiar e Comunitária de Crianças e Adolescentes Direitos Humanos e Justiça